quinta-feira, 24 de março de 2011

Mais uma noite

Mais uma noite chega
Clima agradável e céu estrelado
Mente leve e solta
Mas, um corpo muito cansado !

Buscar àgua corrente e morna
É o que esse corpo me pede
Eu humildemente obedeço
E minha pele me agradece !

Minutos de deleite
Sensações indescritíveis
A alma viaja entre a espuma
E os detalhes são incríveis !

O corpo nú e aliviado
Olha para o leito teu
Ancioso para cair nos braços
E nos caprichos de Morpheu !

A ele me entrego de corpo e alma
O sono me vem como uma foice
Sim, chegou mais um momento
Sim, chegou mais uma noite !

11 comentários:

  1. adorei os poemas q li..ainda nao li todos..rsrs
    q inspiração..hein..Ze..rs

    N

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  2. Mais uma noite

    Mais uma noite que se vai, as palavras agora adentram a madrugada... madrugada úmida, molhada nas lágrimas daqueles olhos tristes que deixei a ver estrelas... a sonhar, a esperar, a sentir no coração apertado, ora esperança, ora desespero... somente a espera é constante...

    lá fora a chuva se foi, ficaram apenas as nuvens negras... negras da cor daqueles olhos que agora se fecham, já não resistem ao cansaço da espera... e agora, no acalanto da memória, apenas espera que um dia volte...

    mais uma noite de sonhos, de esperanças... mais uma noite de ilusões... apenas mais uma noite...


    (um abraço!)

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  3. Apenas mais uma noite... que se vai.

    O sol ia-se já alto as onze horas da manhã, é neste momento que lhe atinge o rosto, trazendo-lhe de volta para a realidade... agora, não mais sonha...

    O corpo dói, as pálpebras pesam-lhe sobre os olhos suplicantes de mais... mais sonhos? mais esperança? talvez os dois... o certo mesmo é que não quer levantar...

    Não quer encarar novamente a realidade, não quer ver-se novamente na solidão daquela pequena casa, que agora tão vazia, parece-lhe já sem fim... sem fim como o amor outrora prometido e agora só memórias que lhe comprimem o coração...

    É apenas mais uma manhã, que como seu amado, deixa-lhe...

    Coração apertado e barriga vazia.

    (um abraço!)

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  4. Barriga vazia e felinas súplicas...

    Ao custo de homérico esforço senta-se à beira da cama, olhos entreabertos, esquivando-se do raiar do meio dia. A cabeça, pendida entre os ombros, vagueia em pensamentos diversos, indecisos... é nessas horas que as trevas lhe consomem...

    É em meio a este desconsolo, ecos suicidas de suas memórias tristes e a desesperança que agora lhe alcança, que ela sente um roçar entre as pernas. Hércules, seu gato, esfaimado lhe pede por comida.

    Enquanto acaricia o bichano vê, embaixo de roupas sujas atiradas num canto, a foto de seu ex no dia em que chegava com o felino... tudo são memórias tristes, até mesmo o gato que agora lhe faz companhia...

    Já impaciente o gato morde-lhe a mão.

    -Filho da puta!

    A quem terá proferido estas palavras... o homem que encara na foto, ou o animal, ainda a seus pés encarando-a, implorando por atenção?

    O gato e o cotidiano...


    (um abraço!)

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  5. Kiri ....adorando !!! Obrigada amigo, por homenagiar ...esse cantinho que se tornou tão especial a mim !!!

    Um abraço a ti tbém !!!

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  6. a um canto o gato come.

    Estela pega o telefone, não tem vontade de cozinhar... já não tem vontade de nada...

    O entregador chega, com um sorriso entrega-lhe a encomenda, ela ignora... tudo é cinza...

    (putz, não tá dando, esta história tá enrolada. por hoje é só, qm sabe mais tarde a inspiração volta.)

    (um abraço!)

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  7. tarde cinza

    nada na tv, o jornal a deixa ainda mais deprimida... noticias tristes de uma vida triste... vida dura...

    a manhã de sol parece ter servido apenas para tira-la da cama, a tarde traz consigo nuvens carregadas... e ela, carregada de desespero, pensa haver um complô da natureza; convence-se de que este seria o dia em que sairia para passear, rever os amigos, dar uma trepada sem compromisso... um dia para esquecer das amarguras... mas não, no fundo ela sabe que o sol não a tiraria de casa.

    mas é claro que o sol vai voltar amanhã...

    http://www.youtube.com/watch?v=NZfPGqIyiUI

    ... mais uma vez...


    (um abraço!)

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  8. mais uma vez

    outro dia e o sol a tira da cama novamente... outro dia, mas poderia ser o mesmo dia... sai para a rua, olha o céu; está limpo, parece que desta vez não terá desculpa. está decidida, hoje sairá para beber, rever os amigos...

    seus amigos nunca desistem, mesmo diante das insistentes recusas continuam lhe procurando, convidando-a para sair, tentam a todo custo tira-la de casa para espairecer, tocar a vida. ela ainda, mesmo tanto tempo passado, mantém-se firme... firme na recusa, pois sua alma pena, sente em seu corpo o abalo de um coração que bate forte, e pesa em seu peito aquela saudade...

    hoje vai rever os amigos... está convencida...

    mas apenas inicia-se a tarde... ela sabe que o caminho é longo... a esperança curta... tanta dor... e o cansaço...


    (um abraço!:--)

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  9. Em meio a seus afazeres domésticos (a casa está realmente uma bagunça), ajeitando as coisas, encontra algumas fotografias bagunçadas, fora de ordem, algumas são antigas, outras mais recentes. Saudades de tempos idos... tempos felizes... sorri . Noutras as memórias da felicidade recente, ainda que tão distante... sente um misto de felicidade e dor... uma lágrima rola de seu rosto para encontrar um suspiro profundo, uma alquimia que transforma o sorriso de seus lábios em expressão seca... segura a emoção... não, hoje não quer chorar... só por hoje...

    Assim o tempo passa... velhas lembranças, velhas músicas, as mesmas lágrimas...

    http://www.youtube.com/watch?v=WEL4kAQ5_d8&feature=fvst


    (um abraço!)

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  10. Só "Mais uma noite" !! "Só por hoje" !!!!!!

    Apelo ao sono ....rsrs !!

    (outro abraço)

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  11. Caralho! 7:00 horas, tô atrasada!

    Rapidamente, amontoa as coisas que estavam espalhadas pelo chão, ajeita a cama, precisa arrumar-se rápido.

    Chegando ao bar onde combinara com seus amigos observa-os de longe... alguns aos brados, xingamentos e risadas, distraídos em torno de uma mesa de sinuca nem a vêem a distância; outros imersos num discurso exaltado perdem-se do mundo, vagam nas palavras e completam palavras vagas... sempre em vão... e sempre ali...

    (Onde afinal existirão os sonhos?!)

    É justamente aquele mais perdido, vagando sem devaneio sequer, perdido em si mesmo, perdido no balançar dos quadris, nos sorrisos, nos olhares; sem luxúria sequer, apenas perdido... apenas um poeta num quadro de Dali... todas as formas... todos os sonhos... é justamente esta alma leve que percebe a amiga, em sua figura pesada, aura quase negra, já sem sombra, ali parada a observar todos no bar...

    Atônito, disfarça a surpresa num sorriso; acena com entusiasmo. Estela, imediatamente, responde com a mão direita e, sem que ninguém perceba (talvez nem mesmo ela), com a outra segura forte a alça da bolsa, como quem procura proteção. Já com um sorriso amarelo de improviso, aproxima-se dos amigos que agora se levantam para encontrá-la.


    (um abraço!)

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