Ahhhh, como é encantador conviver com o ser humano e todas suas diversidades, inclusive parar para entendermos o que somos e como somos ! Ora nos encantamos, nos enfeitiçamos, ora, nos revoltamos nos indignamos, mas sim, a todo momento estamos nos somando.
Me deparo com a beleza, sutileza, gentileza, sorrisos, luz, mas também vejo rancor, ódio, inveja, indiferença e trevas. Me sinto perdida as vezes, como se tivesse sido lançada sem aviso prévio em um labirinto, e só, sem ter se quer uma dica que me direcione ao rumo correto a seguir, a não ser meu coração e minha intuição, ambos movidos pela paixão, pelo medo, insegurança e muitas vezes solidão, mas eles me movem, me dão forças, forças abstratas que não reconheço a origem exata. Mas sim, atinjo a saída, saio da sensação do labirinto exausta, mas feliz, por atingir mais uma vez um objetivo. Mas, não há tempo de recuperação e nem refortalecimento, pois logo a sensação me vem novamente e tudo recomeça.
Sei que aprendo muito com tudo isso, mas de que me valerá tal aprendizado caso um dia meu coração junto com minha intuição resolvam a falhar ? Afinal, meu coração e minha intuição estão interligados à minha emoção e todo o aprendizado que venho acumulando alimenta apenas minha razão !
Até quando conseguirei manter esse equilibrio, essa simbiose necessária para continuar, não sei, mas sei que assim sou, uma imensidão perdida em um corpo frágil e limitado de uma mulher que está sempre sorrindo !
Ps.A liberdade de pensamento é a pior e mais cruel das prisões do corpo, pois nesse labirinto ...não há saidas plausíveis, a não ser divagar !
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