segunda-feira, 9 de maio de 2011

Abstrato

Amo, desejo e também quero
Muito, não sabes o quanto,
Quando encontro comigo mesma
Em meu mais intimo recanto !

Mas a mim me resta a solidão
Física e visual
Pois ao me reconhecer nela
Não me vem o que é real !

A versão do que é real
É o que por "certo" se entende
É o enorme muro e barreira
É a corrente que me prende !

Separar o lúdico do real
Seria isso possivel ?
Mas a Poesia ei de inocentar
E justificar esse desejo incrível !

A Lua é testemunha
Meu corpo, o termostato
Pois até o brilho das estrelas aumentam
Com esse querer e poder "Abstrato" !

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